As últimas postagens suscitaram discussões muito interessantes, e acredito que foram muito proveitosas para que lutemos por nossa liberdade cristã. Temos visto que não existem “sim” ou “não” fixos, mas que cada situação de nossas vidas exige reflexão, inteligência, sensibilidade. O homem ou a mulher livre é capaz de meditar nos problemas da vida, colocar o próximo em primeiro lugar, e decidir por si mesmo, sofrendo o mínimo de influências alheias e minimizando as consequências negativas de seus atos. Isso é ser livre, pelo menos em minha opinião.
Não lemos na Bíblia que a verdade nos libertaria? Então, o que é a “verdade”? Veja que a “verdade” não é tão simples como dizem por aí; você pode se tornar evangélico, ver-se livre de alguns pecados, mas acabar preso por normas humanas que não lhe deixam decidir a vida por si mesmo. Essa suposta “verdade” que as igrejas pregam liberta-nos de algumas jaulas, mas também nos mantém com várias algemas. A Bíblia como as igrejas lêem não liberta, os programas de rádio e TV evangélicos então, são verdadeiros calabouços.
Provavelmente eu não saberei definir a “verdade” como convém para encerrar esta reflexão, mas eu já sei ao menos definir o que não ela não é, e ela não é esse amontoado de regras, hierarquias, mandamentos, exigências, agendas, obrigações... Nada disso está servindo à vida, nada disso se parece com a liberdade proposta por Jesus.
3 comentários:
Deus é como um pai, e o homem (ser Humano) é o como o filho que está à aprender a andar, o pai solta o filho e fica à sua frente, esperando que ele dê seus primeiros passos sozinho, e a cada passo dado pelo filho, Deus vai se recuando...
Deus nos fez para isso, sermos LIVRES, INDEPENDENTES...
se para adora-lo, servi-lo, preciso de tantas regras, dogmas, impostas por determinadas igrejas, isso não é liberdade.
Liberdade ao meu ver, me dá a condição de inclusive viver nesse mundo sem querer adorar ou viver para Deus.
por ter essa LIBERDADE, por ser uma pessoa livre, hoje ADORO E AMO esse DEUS MARAVILHOSO.
Fiquei feliz e impressionado com o resultado parcial dessa série de reflexões sobre liberdade. Os amigos que postaram comentários, e os vários alunos que me abordaram durante as duas últimas semanas demonstraram grande maturidade, e senti que eu estava falando sobre algo comum. Eu pensava que estava revolucionando o modo de pensar a liberdade para os cristãos, mas eu os subestimei.
Acho que este blog, que está on-line desde 2007, hoje conta com leitures bastante selecionados, alunos de teologia, pensadores, pesquisadores... Como é o caso do João Olher, que fez o comentário acima, do William, Francisco e da Thalita, que participaram nas postagens anteriores. A falta de críticas e polêmicas é sinal de que estamos criando uma comunidade de cristãos livres, que pode discutir a fé e a vida de uma maneira muito mais aberta, transparente, e útil para os nossos dias.
Obrigado amigos!
Verdade é o valor provisório e passível de reconstruções que me aproprio durante o tempo até descobrir que ele já não é tão importante. Nesse sentido podem existir verdades (valores) que podem durar a vida inteira (eterna) e existem verdades que passam muito rápido por não suportarem algo mais valoroso (verdadeiro) que sobrevêm. Quando lidamos com o diálogo, fatalmente somos obrigados a rever nossas verdades, ou no mínimo, saber que elas não são absolutas. Isso revelará que de fato amo e respeito o meu próximo.
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