quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

NOVO ARTIGO PUBLICADO - ESTATUTOS ECONÔMICOS DE MATEUS

Um novo artigo de minha autoria foi publicado em versão on-line. Desta vez, pela revista Horizontes da PUC-Minas. A versão impressão ainda está em edição, mas meu artigo, sobre os estatutos econômicos do evangelho de Mateus, já podem ser baixados em pdf no link abaixo:
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http://periodicos.pucminas.br/index.php/horizonte/article/view/763/925
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Para ver o sumário completo da revista acessem:
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http://periodicos.pucminas.br/index.php/horizonte/issue/current/showToc
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Anderson de O. Lima

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

NOVOS ARTIGOS PUBLICADOS - JUSTOS E PROFETAS EM MATEUS & ROMA E OS CAMPONESES DA GALILÉIA

Caro leitor, convido-o a ler também alguns artigos de minha autoria que foram publicados recentemente.
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O primeiro, sobre o evangelho de Mateus, foi publicado pela revista Metanóia, da Univ. Federal de São João Del-Rei, você pode baixar em pdf no endereço abaixo. Procure-o na edição número 11.
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Mais interessante ainda é o artigo que saiu pela Revista Jesus Histórico, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Trata do choque entre o império romano e a Palestina que proporcionou o nascimento do movimento de Jesus.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

COMO USAR A BÍBLIA PARA O MAL: 10 mandamentos para quem quer se dar bem com a Bíblia


 INTRODUÇÃO:
Eis aqui um esboço do que ainda será um método para se usar a Bíblia para o mal. É esboço ainda, mas alguém um dia poderá aperfeiçoá-lo até que se torne um método completo, digno de comparação com o inestimável legado de Maquiavel.
Objetivo: Na verdade, o título deste manual não devia ser “Como usar a Bíblia para o Mal”, pois as instruções aqui contidas não objetivam o mal, e sim o bem; depende apenas do ponto de vista de quem o lê. Quem seguir seus mandamentos poderá usar a Bíblia para o benefício próprio, para conquistar a felicidade que talvez de outra forma não obteria. Se há um problema ético é que tais benefícios são tirados de outrem através do uso manipulador que faremos da Bíblia, mas isso é um detalhe em que o leitor não deve se prender para obter bons resultados.
Modo de usar: Preste atenção às linhas abaixo; não nos responsabilizamos pelo sucesso do programa caso algum desses itens seja ignorado:
1) Se você quer usar esse manual para saber usar a Bíblia em seu próprio benefício, tenha sempre o cuidado de mantê-lo bem guardado. Use um cofre particular se possível, pois se alguém, mesmo que seja da sua família, souber que o possui e que por ele se guia, seus planos podem ir por água abaixo.
2) Este manual deve ser lido constantemente, memorizado se possível, pois devido à necessidade de mantê-lo oculto, você não poderá levá-lo no bolso para consultas, mas deverá utilizá-lo de memória e com total domínio.
CONTEÚDO
1o Mandamento: Buscar o Público Certo
Assim como um empresário escolhe um público para atingir com seu produto, você também deve identificar o seu público alvo. Isso é fácil. Como usaremos a Bíblia, o público deve limitar-se a pessoas que possuem fé nela, que a chamam de Palavra de Deus e que podem ser convencidos a obedecê-la como se fosse a voz do próprio Deus.
Cuidado: Você poderá vez ou outra ser confrontado por pessoas que consideram suas atitudes abusivas. Essas pessoas não fazem parte do seu objetivo, ignore-as. Ou elas não crêem na Bíblia o suficiente e por isso a questionam, ou acham que podem entender a Bíblia por si mesmos e desvalorizam o seu papel. Evite confrontar-se com esses, simplesmente afaste-se e aja como se não existissem. Diante dos outros, mostre-se altivo, como se tivesse pena desses incrédulos.
2o Mandamento: Torne-se uma Autoridade
Você não conseguirá dominar seu grupo quando ele se tornar numeroso a menos que tenha um título que o destaque. Assim, você deve investir muito na sua própria imagem. Não é preciso perder tempo com estudo ou oração, consiga apenas um título e uma boa história. Para o título, você precisa que outro faça-o um “pastor”, “bispo”, “apóstolo” ou coisa assim. Mas se você não possui histórico com igrejas, então é melhor investir na história. Conte um testemunho pessoal marcante, que retrate uma experiência sobrenatural, uma visão ou coisa assim. E abuse da nomenclatura, quanto mais solene o nome, mais respeito imporá aos seguidores.
Cuidado: Caso você só tenha a história e nenhum apoio, poderá ser questionado por isso. Se esse for o caso, responda a quem lhe questionar sem gaguejar que sua autoridade é divina, que não busca apoio em instituições de homens, que não amarrou Deus entre paredes, e coisas desse tipo. Acuse os outros líderes para mostrar que você começou sozinho por opção; é o único meio de defender-se dessa acusação.
3o Mandamento: Use Linguagem Bíblica
Sua linguagem deve transformar-se para que quando falar, as pessoas identifiquem o modo de falar da própria Bíblia. Não confunda isso com fidelidade à Bíblia, trata-se apenas de assumir uma espécie de “sotaque” próprio do seu grupo social. As pessoas não conhecem a Bíblia, assim, não tenha medo de arriscar; repita versículos e copie sermões alheios que já arrancaram aplausos. Se você é iniciante, comece abusando de termos evangélicos como esses:
1) “glória a Deus” para comemorar qualquer coisa;
2) “misericórdia” para lamentar;
3) “Deus abençoe” para se despedir de alguém;
4) “só Jesus” para expressar desaprovação etc.
4o Mandamento: Invista na Autoridade da Bíblia Constantemente
É muito mais fácil fazer seus ouvintes obedecer a um mandamento sagrado que suas próprias ordens. Portanto, você deverá fazê-los mais que admiradores da Bíblia, eles devem ser escravos do texto. Utilize-se de recursos já parcialmente assimilados, como a inspiração divina na criação da Bíblia, por exemplo. Diga que ela não contém erros, que nunca mente, e que cada um de seus próprios passos são guiados por ela.
Cuidado: Você deve omitir toda a participação humana que esteve presente na composição da Bíblia, por mais evidente que seja. Se notarem que na Bíblia existe equívocos, os seus ouvintes questionarão tudo o que disser. Veja alguns conselhos práticos:
1) Nunca leia publicamente textos de violência e vingança como o Salmo 137.9 e nem discuta as mentiras que Deus apóia. Se o povo tiver consciência da fraqueza humana nos textos pode duvidar do controle divino em sua criação;
2) Fuja das irreconciliáveis contradições dos textos. Quando ler os evangelhos, leia só um deles, pois a comparação entre eles pode revelar que os textos não expressam a visão de testemunhas oculares, e a liberdade com que cada um dos autores escreveu pode estimular a criatividade dos crentes de hoje, coisa muito ruim para seus propósitos;
3) Nunca deixe-os ouvir que existem milhares de manuscritos contraditórios que provam que nossa Bíblia é apenas uma tentativa acadêmica de reconstruir documentos antigos, e que contém incontáveis problemas textuais. Apóie qualquer lenda sobre a Bíblia, é melhor acreditarem que Deus ditou os textos sem qualquer erro do que saberem que o processo de criação e escolha da Bíblia é uma grande confusão, cheia arqueólogos, tradutores, e líderes religiosos e suas “politicagens”...
5o Mandamento: Seja o Intérprete Oficial da Bíblia para seu Grupo
As pessoas seguirão a Bíblia, ao menos pensarão assim. Mas você só poderá manipular as pessoas e formar suas opiniões de verdade se a sua voz for a Bíblia deles. Você até pode criticar o catolicismo por dar ao Papa a autoridade de dizer o que é a Palavra de Deus ou não, mas deve agir diferente. Diga que todos podem ler a Bíblia, mas faça-os entendê-la como você lhes ditar. Para facilitar sua missão, escolha uma tradução difícil e antiga, cuja linguagem não pode ser compreendida a não ser por leitores experientes, e faça dela a Bíblia oficial da igreja. Você verá que as pessoas virão perguntar a você sobre o significado dos textos, e geralmente aceitarão o que disser. Com o tempo eles repetirão o seu discurso acreditando que realmente viram isso no texto.
Cuidado: Você deve sufocar intérpretes divergentes que surjam no meio do seu povo. Não lhes dê qualquer espaço para falar, escrever, cantar... Procure um meio para justificar tais limitações, um erro, pecado ou qualquer coisa com que possa justificar-se. Diante da pressão, essas pessoas tendem a abandonar o grupo, o que você deve ver com bons olhos e não lamentar.
6o Mandamento: Faça Seguidores Submissos
A longevidade do seu movimento depende de quão submissos a você são seus seguidores. Use eventualmente Romanos 13.1 para apoiar a submissão a toda autoridade e incentivar a obediência irrestrita a você. Deve-se somente ter alguns cuidados:
1) Nunca diga que Jesus foi morto por Roma por ser um rebelde de ordem política, interprete sua morte somente como evento salvífico de significado transcendental, em que os próprios assassinos não sabiam o que estavam fazendo;
2) Nunca leia os livros proféticos publicamente a não ser porções bem escolhidas que você tenha verificado em particular. Esses livros foram produzidos por pessoas completamente contrárias às autoridades do seu tempo, e a vida deles pode dar ao povo a idéia de que reis como você também podem ser questionados;
3) A submissão do povo está também ligada à falta de cultura dos mesmos, motivo pelo qual toda forma de estudo é prejudicial para você. Diga que a Bíblia tem todo o conhecimento de que precisamos, e fique atento a todos os universitários, pois eles podem notar que a ciência não é coisa do diabo, e colocá-la acima da Bíblia em alguns casos. Feche os olhos ao conhecimento e continue afirmando que Adão e Eva existiram, que Deus criou o mundo em sete dias, que Daniel não é só um mito... Um texto que cai bem é 2Coríntios 3.6, logicamente, sem seus contextos;
4) Tenha cuidado especial com os teólogos ou estudiosos da religião. Esses logo tornam-se descontentes com nosso discurso. Chame-os de incrédulos sempre que disserem algo contrário ao que disser, procure limitar sua ação e influência até que desapareçam. Lembre-se, nenhum conhecimento teológico de verdade irá apoiar o seu procedimento, e como os acordos são impossíveis nesse caso, você deve eliminá-los assim que puder.
5) Jamais deixe ninguém notar que algumas cartas do Novo Testamento trazem passagens machistas que são contrárias às leis de hoje. Nós vamos desobedecer qualquer lei que apóie a igualdade entre os sexos, assim como o homossexualismo, o divórcio, a liberdade religiosa e de expressão etc. Mesmo assim temos que parecer sempre submissos às autoridade do país, para servir de exemplo aos nossos obedientes seguidores.
7o Mandamento: Faça Discípulos sem Opinião Própria
Você não pode dar a impressão de que quer todo o poder somente para si, então, deverá levantar outros líderes que na verdade serão fiscais do seu trabalho. Para isso, crie cursos onde lhes ensinará indiretamente qual é a sua interpretação da Bíblia e como todos devem agir. O que você quer é que eles o imitem, mas como não poderá dizê-lo abertamente, fale-o por meio de 1Coríntios 11.1, onde Paulo, por já está morto, pede que o imitem e é visto como um exemplo e não como um arrogante.
Cuidado: Quando usar o exemplo de Paulo, tenha cuidado, pois sabemos que Paulo nunca viu Jesus e não fazia o que o Jesus verdadeiro fazia. O Jesus que Paulo imitava é o do céu, que nem vemos e não faz nada que possamos imitar. Paulo também era contrário às “autoridades” da igreja e só fez acordo com os líderes de Jerusalém porque eles cederam naquilo que para ele era essencial. Tudo isso é segredo e deve ficar só entre nós.
8o Mandamento: Controle a Vida Financeira das Pessoas
Sem dúvida o maior dos benefícios desse nosso programa é financeiro. Pode parecer incrível, mas eles vão acreditar em você se usar a Bíblia para exigir o dinheiro deles. Faça-os decorar Malaquias 3. Se não lhe derem o dízimo do que ganham devem sentir-me muito mal, chamando a si mesmos de ladrões e temendo a condenação eterna no fogo do inferno. O argumento é fraco, mas eles vão acreditar, desde que você tome alguns cuidados:
1) O perigo neste caso é de atentarem para a história de Israel e notarem que o texto de Malaquias foi escrito quando o Templo reconstruído pelos pobres após o exílio babilônico não obteve a aceitação nacional como o Templo anterior. Eles pediam porque naqueles dias os sacerdotes tinham necessidades reais. E mais, lembre-se que os judeus padeceram cada vez mais depois daqueles dias, prova de que nenhuma janela do céu lhes fez prosperar;
2) Sobre a “janela do céu” que vai derramar bênção sobre os dizimistas, é o argumento positivo mais poderoso que temos. Prometa tudo sem medo, pois o problema é de Deus. Se há uma janela do céu, claro que de lá não cai dinheiro, casas, carros ou coisas assim, mas são exatamente essas as coisas que você deve prometer, pois são as coisas que o povo mais deseja;
3) Você também deve deixar o povo ignorante sobre os dízimos do Antigo Testamento. Não diga que eram só de alimentos para sustentar os levitas, ou acharão que só devem levar cestas básicas para você. E nunca, jamais, leia Deuteronômio 14 com o povo. Ali o dízimo era para os pobres, e não para a administração dos ofícios religiosos. Esse texto é um perigo, rasgue-o da sua Bíblia se puder;
4) Também não leia textos onde se condena o sacrifício (feito de dízimos e ofertas) e o Templo em geral. O seu povo deve confundir essas coisas, achar que o que você faz é obedecer às leis de Deus. Se notarem que as leis perderam seu valor há milênios o deixarão. Assim, não discorra com profundidade sobre os dez mandamentos, pois você apoiará o dízimo mas não seguirá o sábado, o que cá entre nós, não faz nenhum sentido. E cuidado para não dizer que temos que dar valor ao Antigo Testamento, ou tal erro o forçará a se circuncidar para ter direito ao dinheiro dos outros. Fale de tudo isso superficialmente para que ninguém note a escolha conveniente que faz pelo dízimo dentre toda a lei judaica que desprezamos.
Caso você cometa erros e o povo note que não precisam dizimar nada, poderá ainda apelar para a mutualidade. Mas nesse caso você está perdido, pois só lhe darão o necessário para as reais necessidades, e pior, você terá que oferecer satisfações dos seus gastos mensalmente com transparência, e ser realmente justo dando todo excedente para obras sociais. Isso é o mesmo que fracassar.
9o Mandamento: Evite as Obras Sociais
Já que falamos sobre o assunto, convém orientar-lhe também sobre como não desperdiçar seu dinheiro em caridade. Fale de salvação somente, e condene “esse mundo aí de fora”. Se as pessoas estão sofrendo e alguém se compadecer, que orem por elas, mas que levem seu dinheiro para você. Ou seja, faça-os crer que só a vida depois da morte é importante, e que se o mendigo crer, não tem problema ele passar fome. Para isso, leia textos como Marcos 14.7, que diz que os pobres sempre estarão por aí, e que é melhor fazer tudo por Jesus (isto é, por você).
Cuidado: Certamente alguém vai cedo ou tarde lhe cobrar alguma atitude em relação às pessoas necessitadas. Sei que isso é desagradável, mas não pode expressar suas reais intenções. Então, terá que enganá-los com alguma ação social. Para não ter prejuízos, convide pessoas para trabalhar pelos outros arrecadando comida, roupa etc. Eles devem pedir, arrecadar, e dar o que conseguiram, assim ficam felizes e os demais pensam que você, que na verdade só apoiou em palavras, está fazendo alguma coisa pelo bem da humanidade.
Uma vantagem que temos nessa área é que a partir de Paulo os cristãos ritualizaram a ceia de Jesus gradativamente, e hoje nossa vida ficou mais fácil por não termos mais que dar janta pra ninguém. Dê-lhes a cada mês ou dois uma migalha de pão e um gole de suco de uva em nome de Jesus e mande-os jantar em casa.
10o Mandamento: Faça o Grupo Fechar-se às Influências Externas
Já dissemos que todo conhecimento pode trazer riscos ao nosso programa, mas para fechar ainda mais as portas para possíveis influências externas negativas, vamos a mais alguns conselhos:
1) Primeiro, invente algum mandamento em que os membros do seu grupo não podem se relacionar amorosamente com pessoas de fora. É difícil apoiar isso na Bíblia, mas o faremos. Use textos do Antigo Testamento em que se proibia casamentos com estrangeiros, sem mencionar, é claro, que grande parte desses textos preconceituosos possui interesses políticos e não religiosos. Dos de fora, nós só queremos os despojos... Faça assim os pais acreditarem que seus filhos correm o risco de ir para inferno se não se casarem e não se reproduzirem dentro do grupo;
2) Em seguida diga que todas as outras formas de religião são enganosas. Faça isso de forma agressiva, leia textos ridículos de outras religiões (mas omita os da sua), dê ênfase aos crimes cometidos contra crianças por pais de santos, na crueldade dos homens-bomba, recorde os padres pedófilos... É preciso assim, pelo medo, evitar até mesmo as amizades externas dos membros, ou eles perceberão que em toda religião há uma lógica benéfica tão boa e tão enganada quanto a nossa, o que tiraria seu direito de ser o dono da única verdade do universo;
3) Por fim, crie atividades supostamente importantes para praticamente todo o tempo livre das pessoas. Evite assim que pensem em outras coisas, que assumam outros compromissos, que se envolvam em coisas mais interessantes. Se você lhes der tempo, vão encontrar outra vida melhor, e virão até você apenas de vez em quando. Eles precisam crer que precisam de você, como se você lhes desse “cobertura espiritual”, sendo o verdadeiro intermediário entre Deus e os homens.
CONCLUSÃO
Você deve ter notado que esse manual foi escrito com base na observação de outros exploradores bem sucedidos na arte de manipular multidões com a Bíblia. Esses conselhos são, portanto, perfeitamente praticáveis, facilmente assimiláveis, e o sucesso do programa é atestado pela prática de muitos outros. Lembre-se que alguns dos homens que nos inspiraram alcançaram verdadeiras fortunas, são famosos internacionalmente e serão honrados por gerações. O que vimos é simplesmente uma coleção de mandamentos para facilitar sua busca por auto-satisfação, e não a criação de algo novo.
Caso você tenha problemas com as irrelevantes questões éticas, é melhor descartar este manual do que praticá-lo parcialmente. Se quiser dar uma de bonzinho, ajudar as pessoas e usar o texto bíblico honestamente, basta fazer exatamente o contrário daquilo que ensinamos. Todavia, serás eternamente pobre, sem honra, sem glória... Aceitaria pagar esse preço?
Agora que acabamos, desafio você a agir conforme esse programa e não encontrar gente que se deixe enganar. Eles estão em toda parte, esperando que você faça exatamente o que acima vimos. Não se acanhe, eles ainda se sentirão felizes pela opressão imposta e o agradecerão.